Nome científico para a cirurgia de retirada do ovário. Pode ser realizada a retirada de 1 ou ambos os ovários.
Está indicada nos casos de lesões ovarianas (exemplo: cistos ou tumores), durante a retirada do útero (normalmente em paciente que já estão na menopausa), ou em casos de história familiar de mutação genética e alto risco para câncer de mama ou ovário (cirurgia redutora de risco).
Pode ser realizada por duas técnicas diferentes:
> via abdominal: com corte de cerca de 10 cm no baixo ventre (incisão de pfanestiel) ou corte longitudinal abaixo do umbigo até o púbis.
> via videolaparoscopia: pequenas incisões no abdome (cerca de 4 a 5 incisões), medindo de 0,5 a 1 centímetro cada uma. Através destas incisões introduzimos a câmera, para visualização interna, e as pinças para realizar o procedimento.
A técnica abdominal normalmente é reservada para casos de câncer ou com alta suspeita de tumores malignos ou em casos de cistos ovariano muito volumosos.
A técnica videolaparoscópica é a preferencial, por ser minimamente invasiva e promover uma recuperação pós-operatória mais breve, menos dor pós-operatória e menores chances de complicações.
O tempo de internação também dependerá da técnica utilizada e da patologia, mas é cerca de 1 dia para via abdominal e algumas horas para a videolaparoscopica.